HISTÓRIA

Santa Rita de Cassia

Santa Rita de Cassia, leva esse nome porque viveu na cidade de Cássia, porém Santa Rita de Cassia, nasceu em Roccaporena, um vilarejo próximo da cidade de Cassia.
Diferente de São Francisco de Assis que nasceu e viveu em Assis, Santa Catariana de Alexandria que nasceu nessa cidade, Santa Catarina de Siena que nasceu em Siena.
A casa onde Rita nasceu, em 1381 ainda existe, é a original, e eu já tive a oportunidade de entrar nessa casa.
Rita foi casada e teve dois filhos. Seu marido era um tanto rude, e acabou sendo assassinado.
Os filhos juraram vingança, e Rita pediu a Deus que não permitisse aos filhos cometerem o crime. Nessa época surgiu uma peste, os dois adoeceram e morreram.
Rita então viúva, sozinha quis entrar num convento, intenção que ela já tinha antes do casamento que foi forçado por seu pai.
Na época os conventos só aceitam moças virgens, e como Rita já tinha sido casada, os conventos não permitiam seu ingresso.
Ela tentou entrar várias vezes, porém não conseguia porque as freiras não lhe abriam as portas.
Não se sabe ao certo, mas uma vez após um sonho, ela apareceu no interior do convento, mesmo este estando com as portas trancadas.
As freiras ficaram impressionadas e deixaram Rita viver ali, e deram a ela a incumbência dos trabalhos considerados mais humilhantes. Mas Rita aceitou normalmente.
Após um tempo, a Irmã Rita recebeu de Deus, um estigma, uma ferida na fronte, que exalava um odor muito ruim, e isso fazia com que as demais freiras do convento não se aproximasse dela.
Por ocasião do Ano Santo, como de costume os religiosos rumavam para Roma, e a Irmã Rita pediu para participar da caravana, mas não foi aceita pela madre superiora que alegou o mal cheiro exalado pela ferida na testa.
Aconteceu que no dia de partirem para Roma, a ferida cicatrizou, e o mal cheiro desapareceu, o que deixou a madre superiora impressionada, e acabou deixando Irmã Rita participar da comitiva.
Mais uma vez Irmã Rita foi incumbida de responsabilidades durante a caminhada, e uma delas foi a de carregar os bens materiais que seriam utilizados no caminho.
Aconteceu que um dia ao cruzar um rio, a Irmã Rita caiu, e os valores foram tudo água abaixo, deixando a irmã superiora muito furiosa, mas Rita pediu paciência, alegando tudo daria certo, não precisa se preocupar. E realmente durante todo o trajeto de ida, a permanência em Roma e a volta para Cassia, conseguiram refeições e pernoites grátis.
Na chegada em Cassia, quando Irmã Rita colocou os pés na entrada do convento, algo intrigante aconteceu, a chaga na fronte de Rita se abriu, e esse estigma permaneceu por toda a sua vida.
Em 22 de maio de 1457 o sino do convento começou a tocar sozinho, a ferida foi cicatrizando ficando apenas uma mancha vermelha na fronte, agora e sempre exalando odores de rosas.
Quem nunca ouviu falar das rosas de Santa Rita.
Também conta se que quando Rita era criança, enquanto os pais trabalhavam na roça, deixavam ela numa cesta na sombra de uma arvore. Um dia ela foi encontrada rodeada por um enxame de abelhas, e alguma pousavam em sua boca depositando mel.
Ainda nos dias atuais existe no convento em Cassia, enxame dessas abelhas que são inofensivas por terem ferrão.

Todos os anos, no dia 22 de maio na festa de Santa Rita, na Capela dedicada a ela, na comunidade de mesmo nome entre Siderópolis e Urussanga, é vendido na quermesse, pequenos potes de mel bento, o mel de Santa Rita.

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