IRANI
Quem gosta de História de Santa Catarina, já ouviu falar de Irani, cidade no oeste catarinense, onde ocorreu a batalha mais sangrenta da Guerra do Contestado. Ali caíram por terra muitos sertanejos e seu líder o monge José Maria, atacados por tropas federais.
Nossos livros didáticos dos velhos idos de ginásio não falavam da Guerra do Contestado, então fica a sugestão para quem quiser conhecer um pouco dessa terrível batalha sangrenta: Se viajar para aquela região pela BR 282, direção oeste, ao encontrar o cruzamento com a BR 153, dobre a esquerda nessa rodovia, e logo em seguida, um pouco antes da cidade de Irani, encontrará na margem direita da BR, o Museu do Contestado, e o Cemitério do Contestado.
Essa dica é para os amantes da História do nosso estado.
Porém para o povo sideropolitano, Irani nada tem a ver com a aquela cidade no meio oeste catarinense.
O nosso Irani, foi mais um entre tantos craques de bola que atuaram no Grêmio Esportivo Treviso.
Meio campista nato. Atleta de visão ampla de gramado, e consequentemente fabulosos lançamentos, além de uma calma “a la Ademir da Guia”, ídolo do Palmeiras dos anos 70.
Esse foi o Irani mais famoso do sul do estado, deixou sua marca em Imbituba e Siderópolis.
Aqui está o Treviso, no Estádio Engenheiro Toledo dos Santos, campeão da Liga Atlética da Região Mineira em 1965, 1968, 1969 e 1971. Na foto, o time campeão de 1969. Em pé, da esquerda para a direita: Avelino, Edgar, Si, Ivanísio, Casagrande (ex- Figueira), Roberto, Raul, Vanda, Edval e o técnico Jamegão. Agachados: Getúlio, Boca, Maneca, Lica, Zé Nilton, Irani e Zenildo.
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