Hospital São João Batista de Criciúma conta com robô para auxiliar cirurgias ortopédicas
Já imaginou um robô que auxilia em cirurgias? Não precisa imaginar. O robô Mako agora faz parte do Hospital São João Batista (HSJB), da Unimed Criciúma. Da marca americana Stryker, esse é o primeiro equipamento robotizado para cirurgias de Ortopedia em Santa Catarina, sendo utilizado em procedimentos de artroplastia total do joelho e quadril – colocação ou substituição de próteses.
Trata-se da melhor e mais moderna tecnologia voltada para cirurgias ortopédicas no cenário de saúde atual, além de uma iniciativa inédita. Até o momento, esse tipo de robô estava disponível apenas em grandes centros, como Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte.
Inclusive, foi na capital mineira que a equipe de Ortopedia e Traumatologia do HSJB recebeu o treinamento necessário para operar o equipamento. “A cirurgia robótica vem crescendo no mundo todo nos últimos anos, isso em diversas especialidades, uma delas a Ortopedia. A Stryker domina esse mercado e agora trouxemos essa novidade para Criciúma e todo o estado”, afirma o presidente da Unimed Criciúma, Leandro Avany Nunes.
Segundo ele, o robô faz um mapeamento digital para guiar o médico no exato posicionamento dos implantes e as correções necessárias para que o paciente retome a função do membro de forma mais próxima do normal possível. Tudo isso com o apoio de uma equipe dos Estados Unidos, de onde vem a tecnologia.
Inicialmente é realizada uma tomografia pré-operatória, as informações são enviadas aos profissionais americanos e, dentro de 48 horas, eles entregam o planejamento cirúrgico. A partir disso, o procedimento já pode ser executado.
“Os benefícios são para a equipe médica e, principalmente, para o paciente. Ganhamos em precisão na colocação dos implantes, prolongamento da durabilidade das próteses e também é possível avaliar em tempo real como vai ficar o movimento do membro. Além disso, os estudos mostram que os pacientes apresentam menos dor e a reabilitação é mais precoce, o que acelera o retorno as atividades”, finaliza Nunes.
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