O prefeito Franqui Salvaro sancionou, na manhã desta sexta-feira, dia 28, após aprovação na Câmara de Vereadores, a lei que institui o Núcleo de Ações Integradas pelos Direitos da Mulher (NAIDIM). A proposta, idealizada pelo multiplicador da Lei Maria da Penha, Clademir Manoel de Souza, o Peninha, nasceu do inconformismo e da indignação diante da violência contra a mulher.
Segundo Peninha, o núcleo é fruto de uma trajetória de enfrentamento, escuta e de percepção das dificuldades vividas pelas mulheres quando procuram ajuda, muitas vezes esbarrando na falta de preparo, de conhecimento e de articulação entre as instituições.
“O núcleo nasce doenbsp;inconformismo, da indignação e da certeza de que a violência contra a mulher não é um problema só do agressor, mas também da omissão, da falta de preparo, de conhecimento e de interesse.enbsp;Ao criar o NAIDIM por lei, Siderópolis está dizendo que não vai mais tratar esse tema como algo secundário. A partir de hoje, Siderópolis assume publicamente que irá fazer sua parte. E manter o núcleo vivo, ativo e atuante é garantir que cada mulher que pedir ajuda encontre portas abertas, uma rede preparada e uma cidade disposta a protegê-la”, destacou Peninha.
Do ponto de vista jurídico, ela dá ao núcleo base legal, continuidade e responsabilidade institucional, garantindo que o enfrentamento à violência contra a mulher não dependa apenas de iniciativas individuais, mas de um compromisso permanente do município.
“Hoje Siderópolis dá um passo importante na defesa dos direitos das mulheres. Ao sancionar a lei, reafirmamos nosso compromisso com a proteção, o respeito e a dignidade de cada mulher do nosso município. Seguimos trabalhando para construir uma cidade mais segura, justa e humana, onde a violência não tenha espaço e onde os direitos sejam praticados na vida real, todos os dias”, destacou o prefeito.
Com o NAIDIM instituído em lei, Siderópolis passa a contar com um espaço formal de articulação e integração entre áreas como assistência social, saúde, educação, Legislativo e sociedade civil. O objetivo é integrar ações, propor e acompanhar políticas e campanhas, fortalecer a rede de proteção e tornar real o que já é direito das mulheres.


