DESTAQUE HISTÓRIA

Museu do Carvão em Siderópolis recebe exposição “Ruínas: Fragmentos Poéticos” até 1º de outubro

O Museu do Carvão, em Siderópolis, abriu nessa segunda-feira, dia 1º, a exposição “Ruínas: Fragmentos Poéticos”, da artista Andressa Gomes Flor. A mostra, que integra a programação da 19ª Primavera dos Museus, pode ser visitada gratuitamente até o dia 1º de outubro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, e está aberta também para visitas de escolas, que podem agendar horários para levar os alunos.

A exposição apresenta trabalhos contemporâneos de linguagens de fotografia, serigrafia e cerâmica, com proposições sonoras e instalações, explorando três patrimônios tombados de Criciúma ligados à extração mineral: a Ponte de Ferro (bairro Sangão), a Caixa de Embarque (bairro Laranjinha) e a Mina Modelo Caetano Sônego (entre os bairros Mina Brasil e São Simão).

“Esses lugares muitas vezes passam despercebidos, mas guardam histórias que merecem ser revisitadas. A proposta é que o espectador se encontre com essas ruínas e reflita sobre memória, patrimônio e identidade”, explicou a artista, que é bacharela em Artes Visuais e especialista em História e Cidade: Patrimônio Ambiental e Cultural, já participou de diversas mostras coletivas e realiza agora sua primeira exposição individual em Siderópolis.

O projeto é executado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), com recursos do Governo Federal e da Política Nacional Aldir Blanc. A curadoria é de Odete Calderan (in memoriam), com produção cultural de Maxwell Sandeer Flor, assistência de Caroline Machado e registro audiovisual de Willian Otávio Batista Comim.

“É uma alegria para Siderópolis receber uma exposição desse porte em nosso Museu do Carvão. Além de valorizar a arte e a cultura, a mostra reforça a importância da preservação da nossa história e promove reflexões sobre o futuro da região”, destacou o prefeito, Franqui Salvaro.

O assessor de Cultura e Turismo de Siderópolis, Arisson Fabrício Nunes, destaca que o Museu do Carvão já recebeu três exposições temporárias somente este ano. “Isso fortalece o papel do espaço como ponto de encontro entre memória, arte e comunidade. Nosso objetivo é que o museu seja cada vez mais um espaço vivo, que receba diferentes manifestações culturais e esteja sempre próximo da comunidade”, concluiu.

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